Estava pensando na diferença entre ser e estar. Por exemplo, o estar feliz. E acabei me dando conta de que eu não me contento mais com o estar. Por que o estar é passageiro. Em um dado momento, você está bem, você está feliz ou o avesso disso: você está triste, você está derrotado. Eu prefiro o ser. O estar fica justo para os sentimentos ruins, que nos faz mal que nos maltrata. Segundo os filósofos: A idéia de ser é, assim, uma idéia de extensão máxima e de compreensão mínima: de extensão máxima, porque, sendo a idéia mais abstrata possível, convém a tudo o que é ou pode ser; de compreensão mínima, porque abstrai de toda e qualquer característica ou qualidade particular. O “Ser” é pleno. Mesmo com toda essa complexidade. Mas não precisa entender. Basta ser. Existem momentos em que estou triste, até por que faz parte. Mas independente de estar triste, eu sou muito feliz. . Principalmente por que minha felicidade vem de deus. Através das pessoas que amo e que me amam. Pessoas que Ele colocou em meu caminho. E que Ele continua colocando e ainda vai colocar. Como diz a escritora carioca, Claudia Gadine: Faço parte do que existe. Critico, coloco em dúvida, faço perguntas importunas. Abro os portais das possibilidades. Tudo isso faz parte do ser. Não basta passar por essa existência e apenas sobreviver. É preciso senti-la. Não basta estar nessa vida. É preciso ser nela. Platão dizia “Uma vida não questionada não merece ser vivida”. Por isso eu me questiono, eu questiono a vida. Visto que o “Ser” já é uma questão à prova. Sendo assim eu existo, eu vivo, eu sinto e eu sou principalmente por que Deus é em mim.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
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