terça-feira, 20 de julho de 2010

Um Até Breve.

Pensei em pensar (que me permitam a redundância) no que escrever pra vocês e depois desistir. Resolvi expor o que há de mais natural e verdadeiro em mim. Não vou me preocupar nem mesmo com os erros. O que Nilson escreveu pra mim também já é o suficiente até por que somos mais do que amigos e sabemos bem a verdade da amizade, da lealdade e da cumplicidade de cada um. Tenho certeza que isso nunca vai se apagar e creio que nem a distância (imposta para alguém e escolhidas para outros) vai fazer essa intensidade diminuir. que possamos todos os dias nos lembrar dos momentos vividos e compartilhados por nós. Pode parecer eufemismo mas é a mais pura verdade. Cada momento juntos, ou a palavra dita ao telefone ou até mesmo a mensagem no orkut ou bate-papo no MSN tem um valor especial. Falava que as vezes me sentia chato de tanto querer estar junto de vocês, falar com vocês, se é chatice me desculpe, mas é a vontade que tenho de vocês. A vida de cada um segue o seu rumo mas a vida de antes de nos conhecermos nunca mais será a mesma, pois, de uma forma ou de outra, depois que fomos apresentados tudo se fez diferente e nesse momento é isso que importa. Daniela foi a primeira. Agora Lucas já foi, na tentativa de nos consolar-mos dizemos "é o melhor pra ele". Cremos que é sim mas um sentimento egoísta (sem maldade e que faz parte do ser amigo) nos possui. Daqui a pouco eu vou e vamos dizer a mesma coisa um para o outro. E assim cada um de nós seguirá o seu rumo. Mas estaremos sempre aqui um para o outro.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Deleite Sexual

É assim... As mãos se acariciam desvendando cada mistério daquele corpo que se abrasa em prazer. Os lábios se tocam e buscam descobrir segredos que são compartilhados. Uma libido começa tomar conta de suas almas. É bom! O prazer os possui e as mãos continuam se acariciando. Ora se envolve nos cabelos, ora se perde nas coxas, até se posicionar entre suas pernas. Os gemidos e os sussurros aumentam ainda mais a excitação. Mordidas na orelha. As mãos dela o apanham por trás, as unhas se cravam em suas costas. Ele descobre a genitália dela, a essa altura umedecida de prazer. A outra mão tocava os seios dela. Seios fartos, duros. Os mamilos pareciam que o apontavam. Ao mesmo tempo em que as mãos dela também encontravam o falo dele. As bocas se desencontram por um momento. Não para acabar com aquela luxúria que infundi suas almas, mas para encontrar em seus corpos outros lugares onde a carícia oral os faz irromper em orgasmos. Ao penetrá-la as mãos dela brandem os lençóis. Os músculos enrijecem. É como o relato de Olavo Bilac, no livro “Poesias”, “que suave calor, que volúpia divina. As carnes me penetra e os nervos me domina!”. Assim eles se sentem: dominados. Dominados um pelo outro e pelo tesão que aqueles movimentos causa. O desejo carnal, a excitação os possuía e tomava conta daquele ambiente de fornicação. Que por eles não era visto como um pecado carnal. Para aqueles amantes, o que importava ali era a necessidade que um tinha pelo outro. Para eles “não bastava saber que eram amados, nem só desejar o amor um do outro; mas desejar ter nos braços seus corpos delicados (Olavo Bilac). É nesse momento que eles chegam ao ápice daqueles movimentos. “Pecado é a tua boca, o teu sexo, o teu peito, os teus pêlos, a testa franzida quando vais gritar de gozo.” Como revelou Nélida Piñon, em O Calor das Coisas. Mas esse é só o começo.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ao te Perder Volto a Te Encontrar.

Por onde andavas, há tempos te procuro. Agora que te encontrei, tens que ir embora? Talvez tivesse sido melhor nunca ter estado contigo, nunca ter partilhado seus momentos e nem mesmo os meus. O pesar que carrego em meu peito é tão intenso que o sinto explodir. O sinto arrebentar-se e espalhar-se em milhares de pedaços. Mas não há tempo para junta-los e se o faço remendo-o e jamais o terei de mesma forma. Mal chegaste e já me despeço. Vivi contigo verdades impensadas e muitas vezes por mim questionadas. Situações indagáveis, das quais jamais olvidarei. Realidade, virtualidade ou simples sonho? Como aquele de Ícaro? Mas até que ponto foram funestas as minhas pretensões ou ambições, e se o foram, eram tão elevadas assim? Aponto de aproximar-me do sol, ter minhas asas derretidas e ser lançado ao mar... Mas se sou espargido no mar, sinto-me imenso e em toda essa minha extensão fico mais próximo de ti, te encontro, te tenho, te sinto... E assim deleito-me com o nosso reencontro. Ou pelo menos com a possibilidade dele ser real.